Estava pensando sobre a questão dos jogos em primeira pessoa e por que acredito que escolher essa mecânica torna o desenvolvimento de um jogo mais fácil. Essa será a questão que discutiremos hoje nas Opiniões que dão XP.

Primeiramente, vamos aos fatos e falar de Wolfenstein 3D (lançado em 1992 pela id Software), Doom (lançado em 1993 pela id Software), Duke Nukem (lançado em 1996 pela 3D Realms) e Quake (lançado em 1996 pela id Software). Esses jogos foram essenciais para a indústria, pois estabeleceram os pilares dos jogos de tiro em primeira pessoa e popularizaram esse estilo de jogabilidade. Além disso, os avanços tecnológicos introduzidos nesses jogos, como gráficos em 3D e multiplayer online, abriram novas possibilidades e estabeleceram padrões para a indústria de jogos. Até hoje, esses jogos são lembrados como marcos importantes na história dos videogames e continuam a influenciar o design e a jogabilidade dos jogos modernos em primeira pessoa.

Dito isso, vamos falar de forma geral sobre os aspectos técnicos envolvidos nesses jogos. É importante ressaltar que não sou um desenvolvedor, mas sim um jogador como vocês, estimados leitores. Vou tentar explicar minha visão sobre por que a escolha por essa mecânica é feita em certos jogos na minha opinião.

Jogos em primeira pessoa geralmente exigem um foco maior na renderização e animação do ambiente no qual o jogador está imerso. É necessário criar ambientes tridimensionais detalhados, implementar sistemas de colisão e física, desenvolver uma perspectiva em primeira pessoa convincente e garantir que os movimentos do jogador, o campo de visão e os controles sejam fluidos e responsivos.

Por outro lado, jogos em terceira pessoa envolvem a criação de personagens visíveis na tela, o que exige uma atenção especial à animação e ao comportamento do personagem. Além disso, é necessário implementar uma câmera que siga adequadamente o personagem, proporcionando uma visão clara e sem obstruções. O desenvolvimento de mecânicas de movimento (escalada, cobertura por exemplo) e interação com o ambiente também pode ser complexo em jogos de terceira pessoa.

Entenderam onde quero chegar? Ao comparar e descrever apenas as duas perspectivas, é possível perceber que em um caso temos mais a fazer do que no outro. No entanto, calma! Não atirem pedras ainda. Não quero dizer que a escolha por essa mecânica é a única opção mais fácil para produzir um jogo, mas sim que é um dos motivos, entre outros, pelos quais os desenvolvedores optam por ela.

O grande problema, na minha opinião, é que ao ter menos elementos para se preocupar no desenvolvimento de jogos em primeira pessoa, esse motivo pode acabar sendo o determinante na escolha da mecânica, mesmo que ela não seja adequada para um determinado gênero de jogo. É verdade que essa mecânica é excelente para jogos de tiro, pois surgiu a partir disso. No entanto, incluir essa mecânica em qualquer gênero apenas por ter menos componentes e, consequentemente, tornar o desenvolvimento menos custoso, pode ser um equívoco.

Esta é a minha Opinião que dá XP de hoje, discorde ou concorde, deixe o seu comentário e bora bater um papo sobre isso, afinal cada um tem sua própria Opinião que dá XP para compartilhar.


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Autor

  • Carlos Alberto Siderscreed

    Técnico de Segurança do Trabalho com prazer, porque se desejam ficar ricos, escolham outra profissão. Nas horas vagas, me aventuro nos mundos dos jogos, sendo um guerreiro corajoso, um ladrão astuto e um assassino implacável e, é claro, falho em todas essas missões com maestria.

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2 Comentários

  1. De princípio eu tinha a impressão contrária a seu tema, mas depois de ler sua opinião eu passei a perceber que faz sentido oque foi pontuado por você.
    Ótimo post Carlos, me fez pensar

    1. Author

      Obrigado pelo comentário, Marcos. É bom saber, pois não quero dar a entender que essa mecânica é ruim, apesar de eu não ser fã, kkk, mas ela funciona em certos gêneros. O problema é colocarem em tudo e qualquer tipo de gênero, como, por exemplo, RPG. Aí não dá, tira a minha imersão no jogo.

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